SIDA
Fisiopatologia:
O que é?
A Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida (SIDA) é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência
Humana (VIH). O vírus fica alojado no organismo humano, podendo permanecer
“desligado” (inativo) e as pessoas com o vírus tem como nome “Seropositivos” ou
“ligado” (ativo), destruindo o sistema imunitário da pessoa.
Uma pessoa
pode contrair e desenvolver infeções muito variadas ou mesmo certos tipos de
cancro. Ainda não tem cura e é mortal, mas já há uma maneira de ter VIH e
atrasar/adormecer o desenvolvimento da SIDA.
Sintomas:
Apenas alguns desenvolvem, ao serem contagiados, os
primeiros sintomas, muito parecidos com a gripe (febre, transpiração e
debilidade geral) e em cerca de 30% dos casos verifica-se também um inchaço dos
gânglios de pescoço, axilas e virilhas.
Prevenção:
Como é óbvio, a única prevenção é não ter relações sexuais
com portadores da SIDA. Como isto é impossível de se saber, na maioria dos
casos – por vezes nem o próprio sabe que tem a doença – a única prevenção possível
é utilizar sempre o preservativo.
Formas de contágio do vírus da SIDA:
Partilhar seringas infectadas;
Relações sexuais com portadores;
Transmissão da mãe para o feto;
Agulhas não esterilizadas;
Partilhar objectos cortantes;
Partilhar escovas de dentes;
GONORREIA
O
que é?
É uma doença sexualmente
transmissível provocada por bactérias chamadas de gonococos. Pode afetar o colo
do útero da mulher a uretra e a próstata do homem, podendo expandir-se para a
região anal. A gonorreia não tratada pode conduzir à esterilidade em ambos os
sexos.
Sintomas:
Entre os 15 a 30 dias após o
contágio, ambos os sexos sentem dor e ardência na região genital e no ato de
micção elimina uma secreção de pus branca ou amarelada.
Formas
de contágio:
- Contacto sexual
direto;
- Durante o parto;
- Uso de artigos de
higiene íntima contaminados pela bactéria;
- Há casos raros de
contágio em vasos sanitários, se houver um ferimento proeminente na vulva
feminina, ou no pénis;
- contágio através de
uso de artefactos contundentes ou agulhas infectadas;
Prevenção
- Uso de
preservativo;
- Higienização correta dos
genitais e desinfecção com agentes adequados ao corpo humano;
- Máximo cuidado e atenção
ao uso de antibióticos e quimioterapias, devendo acontecer sob rigorosa
prescrição, aconselhamento e acompanhamento médico, de
modo a evitar que determinadas doenças estejam a ser mascaradas por tratamentos
indivíduos, com consequências imprevisíveis para a pessoa.
Sífilis
Fisiopatologia:
O que é?
Esta doença é provocada pela bactéria “Treponema Pallidum”,
que apesar de ser contagiosa e perigosa, é curável se for tratada a tempo.
A Sífilis ataca qualquer tecido desde a pele aos ossos,
fígado, órgãos genitais e olhos.O seu maior perigo é alcançar o sistema nervoso
e o coração. A bactéria da Sífilis, para sobreviver, precisa de um hospedeiro
com ambiente quente e húmido.
Sintomas:
Inicia-se 3 semanas após contágio, no local da infeção,
região genital, um pequeno nódulo rosado que evolui para uma úlcera indolor. Na
segunda fase da doença, há uma erupção cutânea com sintomas de mal-estar, fadiga,
dores de cabeça e nos ossos.
Até esta altura é muito contagiosa mas curável.
Formas de contágio:
Quase exclusivamente por contacto sexual. Um simples beijo em
qualquer zona que tenha uma pequena ferida é arriscado.
Não há contágio através dos sanitários, toalhas e outros
objectos desde que não contenham sangue infetado.
Prevenção:
O preservativo é muito eficaz e a mulher pode aplicar
irrigações vaginais com líquidos desinfetantes suaves. Fazer análises antes do
casamento e durante a gravidez.
Hepatite B
O que é?
A hepatite B é uma doença infecciosa inflamatória do fígado
causada pelo vírus da hepatite B (HBV) que afeta os seres humanos e alguns
outros primatas.
Originalmente
conhecida como "hepatite do soro", a doença tem causado epidemias em
regiões da Ásia (com 120 milhões de casos só na China em 2010), na África, no
norte da América do Norte e na América do Sul.
Cerca de um terço da
população mundial foi infetada pelo vírus em algum momento de suas vidas,
incluindo 350 milhões de pessoas que são portadoras crónicas. Segundo a OMS,
600 mil morrem todos os anos em decorrência da hepatite B.
A hepatite B crónica pode eventualmente causar cirrose ou
mesmo cancro.
Transmissão
O vírus existe no sangue, saliva, sémen, secreções vaginais e
leite materno de doentes ou portadores assintomáticos. A sua transmissão pode
ser realizada por contatos diretos com saliva, sangue ou outros fluidos
corporais, através de relações sexuais, transfusão de sangue ou partilha de
seringas para injeção de drogas.
O vírus é muito mais
resistente e de transmissão muito mais fácil que o HIV e persiste mais tempo
nesses instrumentos, mas é destruído pela lavagem cuidadosa e esterilização pelo
calor. Resiste por vezes ao pH baixo (ácido), calor moderado e temperaturas
baixas. É capaz de sobreviver no ambiente exterior por pelo menos uma semana.
Sinais e sintomas
Durante o período de incubação da doença o portador permanece
assintomático, esse período dura entre 30-180 dias, enquanto que o período da
infecção vai de 2-12 meses. Após a incubação, em 25% dos casos ocorre uma
hepatite de progressão rápida com episódio agudo caracterizado por alguns dos
seguintes sintomas:
- Icterícia (pele e conjuntiva dos olhos amarelas);
- Febre;
- Fadiga (Cansaço);
- Dores no abdómen;
- Anorexia (Falta de apetite);
- Colúria (Urina escura);
- Fezes claras;
- Náuseas com ou sem vómito;
- Urticária (erupções na pele rosadas que causam prurido) ou exantema (erupção cutânea causada por vírus).
Cerca de 75% poderão ser assintomáticos mas mesmo assim em
risco de desenvolvimento crónico. Estes sintomas duram de duas semanas a três
meses. O que sucede a seguir depende da resposta do sistema imunitário.
Conforme os anos passam, caso o organismo não combata
adequadamente o vírus (cerca de 10% dos casos), o vírus continua a sua ação de
destruição do fígado, podendo provocar:
- Cirrose hepática;
- Insuficiência hepática;
- Carcinoma hepatocelular (Cancro de fígado);
- Esplenomegalia (aumento do baço);
- Ascite (acumulação de líquidos na cavidade
abdominal)
- Encefalopatia hepática (lesões no cérebro);
Prevenção
A vacina da hepatite B também protege contra a
hepatite D.
A prevenção pela vacina é a melhor forma de combater
a doença.
Para prevenir e evitar o contágio é obrigatório o
uso de preservativo durante o ato sexual. Como a partilha de seringas é também
um grande fator potenciador de contágio é imperativo que não haja partilha de
seringas ou outros instrumentos cortantes ou perfurantes.
A realização de exames pré-natais é também uma
importante medida preventiva.
Novos tratamentos
Em 2012, cientistas portugueses desenvolveram uma
vacina oral para hepatite B que também pode ajudar no seu tratamento. Porém
ainda não está disponível ao público e não há previsão de quando será
comercializada.
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