Sexualidade e planeamento familiar




Planeamento familiar

O que é o planeamento familiar?
O planeamento familiar é uma maneira mais segura de ter as informações necessárias sobre a sexualidade, os métodos contraceptivos para o planeamento de uma gravidez e entre outras informações.
Todos os que consultam este serviço ficam a conhecer muitas informações úteis para tomar decisões acertadas e responsáveis.
Este serviço é dirigido á população em geral e é dever do estado assegurar este serviço de forma gratuita, e promover o acesso á educação e informação sexual para todo o país.

Em que consiste uma consulta de P.F?
Uma consulta neste serviço consiste em informar os jovens que planeiam iniciar a sua vida sexual, informar e aconselhar sobre as várias alternativas para ter filhos e ajudá-los como comunicar com os filhos sobre sexo.
Este serviço recomenda as melhores medidas em vários momentos da vida. Esta consulta também tem como função o rastreio de patologias que depois são encaminhadas para outras especialidades de saúde tais como:
ï  Rastreio do cancro ginecológico
ï  Doenças sexualmente transmissíveis (HIV, hepatites B e C, sífilis, herpes genital)
ï  Cancro do colo do útero

Onde se pode encontrar este serviço?
O planeamento familiar pode-se encontrar nos centros de saúde, hospitais e maternidades por todo o país. Também os jovens têm ao seu dispor serviços dos gabinetes de apoio a sexualidade juvenil a ainda centro de atendimento a jovens.








Contraceptivo de emergência






O que é?

A pílula do dia seguinte é um método de contracepção de emergência que evita a gravidez indesejada.

Este pode ser utilizado após uma relação sexual em que houve uma falha na utilização de um método contraceptivo, ou no caso de o preservativo romper ou ficar dentro da vagina, deslocamento do dispositivo intra-uterino, erro ao tomar a pílula, no caso de relações sexuais forçadas (violação), ou simplesmente quando não houve protecção.

Deve ser tomado o mais cedo possível, depois de ter tido uma relação sexual não protegida, de preferência nas primeiras doze horas. Ainda assim, pode ser tomada durante as setenta e duas horas (três dias) seguinte à relação ter ocorrido. No entanto, quanto mais cedo forem ingeridas, melhor, pois a sua eficácia vai diminuindo conforme o tempo vai passando. Ainda que tomada nas primeiras doze horas, o mais recomendado, a pílula do dia seguinte tem apenas 75% de eficácia e portanto, apesar de reduzir muito as hipóteses de engravidar, há sempre essa possibilidade e deve ficar atenta nos próximos tempos depois da toma.

Consequências do uso abusivo da pílula do dia seguinte

A pílula do dia seguinte só deve ser usada em situações extremas, pois apresenta uma elevada concentração de hormonas, equivalente a 21 pílulas anticoncepcionais.

- Graves alterações hormonais,

- Vómitos, náuseas

- Fortes dores de cabeça,

- Inchados,

- Mal – estar

As sucessivas cargas extra de hormonas desregulam o ciclo menstrual e seus efeitos colaterais ainda não são completamente conhecidos, por se tratar de um método recente, mas pesquisas apontam que o excesso de hormonas aumenta a probabilidade de desenvolver de cancro da mama. Além disso, a pílula do dia seguinte não oferece nenhum tipo de proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis.

Para evitar o uso indevido desta pílula, bem como o risco de Doenças sexualmente transmissíveis é preciso que informação e consciencialização bem como a prevenção estejam ao alcance de todos.





Métodos contracetivos

Na clarificação da noção de métodos contracetivos podemos apontar, já à partida, todo e qualquer método que tem como objetivo impedir a conceção, ou seja, evitar que da relação sexual resulte uma gravidez.
As relações sexuais, mesmo que seja a primeira ou uma só vez, podem ter como consequências uma gravidez não planeada. O único método 100% eficaz para evitar este tipo de gravidez é a abstinência (ou seja, não ter relações sexuais). Alguns métodos contracetivos apresentam uma taxa de eficácia próxima dos 99%.
Uso de métodos contracetivos deve ser apresentado não apenas para impedir a ocorrência da gravidez, mas também como métodos que contribuem para uma vida sexual saudável, segura e livre.
Não se pode contudo confundir contraceção com prevenção de DST, pois existem métodos contracetivos que apresentam uma eficácia nula na prevenção de DST. Apenas os preservativos masculino e feminino previnem doenças sexualmente transmissíveis.





Métodos contracetivos e a sua eficácia
O grau de eficácia varia de método para método, em alguns casos como a pílula e o preservativo o seu grau de eficiência depende da forma mais ou menos correcta e continuada da utilização de cada método. Porém os métodos contracetivos têm contraindicações e efeitos colaterais, antes de utilizar deve marcar uma consulta de planeamento familiar ou consultar o seu médico, pois existem factores que devem ser considerados e analisados pelo médico ou profissional de saúde, como por exemplo a idade e o estilo de vida, se tem ou pretende ter mais filhos ou  o estado de saúde em geral e  saber a necessidade de protecção contra infecções de transmissão sexual.
Lembre-se sempre que a responsabilidade para prevenir a gravidez não desejada, cabe sempre aos dois parceiros









Contraceptivos hormonais


Contracepção hormonal oral

A pílula contracetiva é um método que, através da acção hormonal, impede a ovulação evitando a gravidez. Esta deve ser regular, se pretende um método contraceptivo eficaz e se pretende obter outros efeitos benéficos para a saúde que se encontram indicados como vantagens. A mulher deverá ser acompanhada periodicamente por um médico ou profissional de saúde. Se tomada correctamente, a pílula apresenta um elevado grau de eficácia.


Algumas Vantagens:
  Não interfere na relação sexual.
  Regula os ciclos menstruais.
  Melhora a tensão pré-menstrual.
  Não afecta a fertilidade.
  Diminui o risco de doença inflamatória pélvica.
  Reduz em 50% o risco de cancro do ovário e do endométrio.
  Diminui a incidência de quistos funcionais do ovário e a doença poliquística.


Algumas desvantagens:
  Algumas mulheres têm dificuldade em fazer a toma diária e regular da pílula.
Não protege contra as DST
  A pílula está contra indicada em situações de Gravidez.
  Tumor hepático ou doença hepática crónica.
  Riscos de AVC, doença arterial cerebral ou coronária.
  Pode ter efeitos secundários como náuseas e vómitos.
  Alteração de peso.
  Alteração do fluxo menstrual.
  Depressão        
Contra indicações:
São consideradas contra-indicações, se a mulher:
  Sofrer de diabetes mellitus
  Sofrer de hipertensão ou hiperlipidémia.
  Sofrer de depressão grave, epilepsia, dores de cabeça graves.
  Tiver varizes acentuadas.


Contraceção hormonal injectável

O método contraceptivo injetável é uma maneira de regularizar o ciclo menstrual e evitar a gravidez indesejada. Para utilizá-lo a mulher deverá tomar uma injeção de hormonas 1 vez por mês ou a cada 3 meses, segundo a indicação médica.
Durante o tempo de efeito dessa injeção, a mulher pode ter relações sem o perigo de engravidar, contudo deve utilizar sempre preservativo para evitar as DST.
Mecanismo
As hormonas injectáveis mensais apresentam três principais mecanismos de ação.
As hormonas depositam-se no local da injeção, sendo absorvidos lentamente para a corrente sanguínea, chegando à hipófise e aos ovários, de forma a impedir a ovulação.
Também fazem com que o muco do colo do útero torne-se mais espesso, impedindo a passagem dos espermatozóides.
 Como terceiro mecanismo de ação, impedem que o endométrio (revestimento interno do útero) esteja adequadamente preparado para uma gravidez.
Vantagens
  São eficazes;
  São seguros;
  Representam uma boa opção, podendo ser usados inclusive na adolescência e por mulheres no final de sua vida reprodutiva
  São reversíveis. Quando houver desejo de gravidez, basta interromper o uso e a fertilidade será recuperada em 1 ou 2 meses;
  Diminuem ou eliminam as cólicas e outras dores menstruais;
  Regularizam a menstruação e fazem com que o sangramento menstrual seja menos abundante e dure menos dias.
   Reduzem o risco da formação de quistos nos ovários (de 80 a 90%) e o risco de desenvolvimento de miomas (tumores benignos do útero);
Protegem contra o aparecimento de Doença Inflamatória Pélvica (DIP), lembrando-se de que esta doença pode causar esterilidade;
Previnem contra o cancro do endométrio e dos ovários;
  Diminuem o acontecimento de doença mamária benigna;
Ø Diminuem o risco de anemia por deficiência de ferro;
Desvantagens
  • Não protegem contra a SIDA e as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).
  • Podem levar a ocorrência de alterações do ciclo menstrual nos primeiros meses de uso;
  • Dores de cabeça.

Contra-indicações
Nos casos de sofrer estas patologias requer-se cuidadosa vigilância médica:
  • Diabetes mellitus ou tendência a diabetes;
  • Hipertensão arterial;
  • Varizes;
  • Antecedentes de flebites;
  • Otosclerose;
  • Esclerose múltipla;
  • Epilepsia;
  • Porfiria;
  • Tetania;
  • Coréia menor.
Motivos para interrupção imediata
Deve-se evitar a aplicação de uma nova injeção se ocorrerem, pela primeira vez:
  Dores de cabeça do tipo enxaqueca
  Dores de cabeça com frequência e intensidade fora do habitual,
  Perturbações repentinas da percepção (visuais, da audição, entre outras),
  Primeiros sinais de tromboflebites ou tromboembolias (inchaço ou dores não habituais nas pernas, dores em pontada ao respirar ou tosse)
Ø Sensação de dor e aflição no tórax,
Em todos esses casos pode existir um risco maior de trombose.
Outros motivos para interrupção da medicação são:

  • Aparecimento de icterícia (cor amarelada da pele e/ou mucosas);
  • Hepatite;
  • Comichão generalizada;
  • Aumento da frequência de ataques epilépticos;
  • Acentuada elevação da pressão arterial
  • Gravidez.
Efeitos colaterais (ou indesejáveis)                                              
  Dores de cabeça
  Distúrbios gástricos,
  Náuseas,
  Tensão mamária,
  Variações de peso,
  Alterações do desejo sexual
  Alterações do humor e sistema nervoso
Eficácia

Quando corretamente utilizado, também é considerado um dos métodos contraceptivos reversíveis mais seguros. Seu índice de eficácia chega a 99%.




Contracetivo hormonal - implante

É um pequeno bastonete flexível, com quatro centímetros de comprimento e dois milímetros de diâmetro. É aplicado por baixo da pele, no lado interno da parte superior do braço, sob anestesia local.
A sua aplicação e remoção devem ser sempre realizadas por um médico, ou por um enfermeiro.É eficaz durante três anos, ao fim dos quais pode ser substituído por um novo, se a mulher assim o desejar.


Mecanismo
  implante vai libertando lentamente uma pequena quantidade de hormona (progestagénio) paraa corrente sanguínea.
Impede a ovulação (libertação do óvulo);
Torna mais espesso o muco cervical, dificultando a entrada dos espermatozoides no útero.


Quando colocar o Implante?
O implante deve ser colocado até ao 5º dia da menstruação, ficando a mulher desde logo protegida de uma gravidez não desejada;
Se o implante for colocado noutro dia do ciclo é necessário utilizar o preservativo durante os 7 dias a seguir à colocação, para que não haja risco de gravidez. O implante pode ser colocado após o parto.

Quando não deve optar pelo implante
Quando suspeita estar grávida;
  Se não deseja que a sua menstruação sofra alterações; 
  Situações de doença que devem ser ponderadas numa consulta de especialidade, tais como:
ataque cardíaco ou trombose, cancro da mama ou cancro do aparelho reprodutor, doenças do
fígado.


Vantagens:
  A mulher não tem que pensar todos os dias em contraceção;
Pode ser utilizado por todas as mulheres que não podem ou não querem tomar estrogénios;
  A mulher pode amamentar se estiver a usar o implante
Não é prejudicial para a saúde nem para a fertilidade da mulher
Melhora a dismenorreia.
Não tem efeitos significativos sobre os fatores de coagulação, a fibrinólise, a tensão arterial ou a função hepática.
  Não mostrou ter efeitos adversos sobre a massa óssea.


Desvantagens
Como o implante não contém estrogénios, as perdas sanguíneas são irregulares, podem deixar de existir ou tornarem-se escassas mas muito frequentes.
 Podem desenvolver quistos nos ovários. Estes quistos são benignos e geralmente desaparecem sem necessitar de tratamento
   Não protege das Infeções Sexualmente Transmissíveis.

 
Importante saber:
Alguns medicamentos podem diminuir a eficácia dos contracetivos hormonais, como por exemplo, os utilizados para o tratamento da epilepsia e da tuberculose e alguns medicamentos utilizados pelas medicinas alternativas.
Sempre que lhe são prescritos medicamentos deve avisar o seu médico de que está a utilizar um implante contracetiv
o.


Anel vaginal

O anel vaginal é um dispositivo anticoncepcional hormonal que tem a forma de anel, com textura suave, de coloração transparente e flexível. Ele tem cinco centímetros de diâmetro.
Para se usar o anel anticoncepcional deve se esperar até o primeiro dia da menstruação, e então a própria mulher introduz na vagina o anel, que deve permanecer durante 3 semanas. Após a retirada do anel segue-se um intervalo de uma semana, período que deverá ocorrer a menstruação.
O anel vaginal é uma estrutura circular transparente e flexível com cerca de 5 centímetros de diâmetro, fácil de colocar, eficaz, e que não interfere com as relações sexuais.


Vantagens
- A sua eficiência é elevada de 99,7%.
- Concentração hormonal é metade da dos outros métodos.
- Sua duração é mensal, as mulheres não têm de se lembrar do seu comprimido todos os dias.
- Não se vê e nem se nota, é totalmente privado.
- A eficácia é mantida no caso de diarreia ou vómitos;
- Os antibióticos não afetam a sua eficácia, ao contrário do que acontece com as pílulas anticoncecionais.
- Uma vez abandonado este método, a mulher recupera a sua fertilidade.



Desvantagens
- O anel contraceptivo não protege contra doenças sexualmente transmissíveis e HIV- AIDS.
- Em alguns casos, o anel pode ser sentido durante a relação sexual.
- Para algumas mulheres, a colocação pode ser desconfortável.
- Pode apresentar efeitos secundários adversos, como com a pílula. O anel contém hormonas que podem promover a formação de coágulos sanguíneos, derrames e ataques cardíacos, especialmente em mulheres que fumam.
- O anel contraceptivo não é indicado para mulheres com mais de 35 anos, ou muito obesas e alterações nos níveis de colesterol e tabagismo

Dispositivo intra-uterino


O dispositivo intra- uterino (DIU) é um pequeno dispositivo de plástico envolvido por cobre ou hormonas. É uma forma válida e segura de evitar a gravidez para muitas mulheres.O dispositivo intra- uterino é introduzido no útero e retirado pelo médico sempre que pretender engravidar. Com um DIU não se terá de preocupar com a possibilidade de ficar grávida durante as relações sexuais. Um dispositivo intra- uterino consegue evitar a gravidez durante um período de um a dez anos. Poderá decidir juntamente com o médico se o DIU é uma boa opção contraceptiva para o seu caso.


Mecanismo de ação:
DIU exerce seu efeito anti-fertilidade de forma variada e pode interferir no processo reprodutivo antes mesmo do óvulo chegar ao útero. O DIU atua sobre os óvulos e espermatozóides de várias maneiras:
Ø  Estimula reação inflamatória pronunciada no útero, por ser um corpo estranho. A concentração de diversos tipos de leucócitos e enzimas nos fluídos uterino e tubários aumentam consideravelmente, especialmente nos DIUs com cobre.

Ø   As alterações bioquímicas interferem no transporte dos espermatozóides no aparelho genital, bem como alteram os espermatozóides e óvulos impedindo a fecundação.




Eficácia
O seu período de duração e de 10 anos, sendo os primeiros 4 anos com uma eficácia de não engravidar de 99%. Após esse período ele ainda protege cerca de 97% de as mulheres não engravidarem.


Vantagens
Ø  É um método de longa duração
Ø  É muito eficaz
Ø  Não interfere nas relações sexuais
Ø  É um método imediatamente reversível
Ø  Pode ser inserido durante a lactação


Desvantagens
Ø  Pode provocar sangramento menstrual prolongado
Ø  Podem ocorrer cólicas ou dor durante o sangramento
Ø  Podem ocorrer alterações no ciclo menstrual
Ø  Perfuração da parede do útero
Ø  O DIU pode deslocar-se ou sair do útero



Adesivo contraceptivo

É um método de contracepção constituído por um adesivo fino, cheio de hormonas que são continuamente transferidas através da pele para a corrente sanguínea.
As hormonas libertadas pelo adesivo evitam que se dê a ovulação, também espessam as secreções de muco do cénix, tornando a entrado do esperma no útero mais difícil.
O adesivo contraceptivo existente no mercado é constituído por 3 adesivos que se colocam durante 3 semanas consecutivas, seguindo-se uma de descanso.

Vantagens:
-A mulher não tem que pensar todos os dias em contracepção, apenas tem que se lembrar de mudar uma vez por semana o adesivo;
-É fácil de usar;
-Ao contrário da pílula, as hormonas não necessitam de ser absorvidas pelo aparelho digestivo, permitindo que a eficácia deste método não seja posta em causa, em caso de vómitos ou diarreia;
-Normalmente torna as hemorragias regulares, mais curtas e menos dolorosas.
-É um método reversível;
-O adesivo oferece uma excelente aderência. A mulher pode continuar a realizar as suas actividades diárias como o banho, duche, idas à piscina, exercício físico, sem nenhuma medida especial de precaução.

Desvantagens:
-Não protege contras as infecções sexualmente transmissíveis.
-Tem efeitos secundários. Existem situações nas quais é desaconselhada a utilização do adesivo contraceptivo.





Contraceptivos barreira



Preservativo Masculino
O preservativo é um involucro de látex, que vem enrolado e é colocado no pénis ereto antes de qualquer contacto genital. Funciona como uma barreira física que impede os espermatozoides de entrar na vagina evitando assim a uma gravidez não desejada e as doenças sexualmente transmissíveis, sendo o método mais eficiente contra a transmissão do vírus HIV.
Deve estar presente durante todo acto sexual.

Eficácia:
O preservativo se for utilizado corretamente, a sua eficácia e de 99%.
Vantagens:
Ø  De fácil aquisição
Ø  É o método ideal para relações ocasionais ou imprevistas
Ø  É o único método contracetivo que protege de doenças sexualmente transmissíveis: como a sida, a gonorreia, entre outras.

Desvantagens:
Ø  Se for mal aplicado ou utilizado mais do que uma vez pode romper
Ø  Diminui a sensibilidade dos órgãos genitais
Ø  Algumas pessoas são alérgicas ao látex.
Ø  Só pode ser utilizado uma única vez








Preservativo feminino

É um preservativo de látex que qualquer mulher pode colocar manualmente na sua vagina. Este é feito de um tubo de borracha fina, mas como se fosse um diafragma.
Um dos anéis é fechado e inserido na vagina, de modo a tapar o colo do útero, como se fosse um diafragma.
A outra extremidade é aberta e ajusta-se em volta de abertura da vagina e da vulva.
O preservativo masculino e feminino não devem ser usados ao mesmo tempo, pois podem aderir um ao outro.

Vantagens:
-Dá à mulher mais controlo e liberdade de contracepção e prevenção;
-Tem uma boa prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis;
-Não tem efeitos médicos secundários;
-Pode ser colocado em qualquer altura (mesmo horas antes da relação sexual);
-É mais resistente que o preservativo masculino;
-Raramente provoca alergias.

Desvantagens:
-É um pouco estranho no aspecto, mesmo depois de colocado;
-Pode fazer barulhos durante o acto sexual;
-Leva algum tempo a adquirir a prática de o colocar;
-São difíceis de encontrar no mercado;
-O seu preço é o triplo dos preservativos masculinos.




Diafragma
O diafragma é um anel flexível envolvido por uma borracha fina, que impede a entrada dos espermatozóides no útero. Para haver o funcionamento correto do diafragma, a mulher deve colocá-lo dentro da vagina cerca de 15 a 30 minutos antes da relação, e retirá-lo 12 horas após o ato sexual.
Esse método contraceptivo apresenta uma percentagem de falha de 10%. Por se tratar de um procedimento de barreira e não hormonal, não possui efeitos colaterais.
Para começar a utilizar o diafragma como método contraceptivo, a mulher deve visitar o médico ginecologista para saber o tamanho que melhor se adapta a vagina. O diafragma não é descartável, podendo ser utilizado por um período máximo de 3 anos. Caso a mulher engravide ou ganhe peso, o diafragma deverá ser trocado.
O uso desse contraceptivo é indicado para mulheres que já tiveram relações sexuais e não possuam infecção no colo do útero, da vagina e urinária. Mulheres virgens, com alergia a látex ou que tenham problema no colo do útero não podem usar o diafragma.
Vantagens
- Pode ser usado em todas as fases de vida da mulher,
- Não atrapalha a relação sexual,
- Não faz mal à saúde nem interfere com o ciclo menstrual,
- Pode ser usado com um espermicida, aumentando a protecção,
- Pode ser usado durante a amamentação,
- Pode ser usado com o preservativo masculino, aumentando assim a protecção.
Desvantagens
- O Diafragma exige disciplina ao usá-lo,
- Não evita todas as doenças sexualmente transmissíveis.




Contraceptivo químico


Espermicida
Espermicidas são produtos químicos em forma de cremes, espumas, comprimidos e filmes que são colocados na órgão genital feminino com objetivo de matar e/ou imobilizar os espermatozóides.
Cabe ao profissional de saúde informar e orientar sobre os critérios médicos, que irá dizer se a pessoa pode ou não usar este método anticoncepcional.
Os espermicidas devem ser colocados no fundo do órgão genital feminino utilizando o aplicador, antes de cada relação sexual. A espuma ou creme podem ser colocados imediatamente antes das relações sexuais. Outros tipos como o comprimido e o filme precisam de mais tempo, pelo menos 10 minutos antes da relação sexual.
Os espermicidas apresentam uma eficácia maior quando usados com o preservativo masculino, preservativo feminino ou com o diafragma.





Vantagens
- Não precisa de ser utilizado todos os dias;
- Não prejudica a saúde nem interfere com o ciclo menstrual;
Desvantagens
- O tempo de acção dos espermicidas é de 2 horas e necessita reaplicação em relações sexuais prolongadas ou repetidas;
- Em algumas pessoas pode provocar alergias. (Nesse caso recomendamos a suspensão do uso, e o uso de métodos de barreira com lubrificantes a base de água);
- Baixa eficácia quando usado sozinho;
- Corrimento desagradável quando o espermicida se dissolve.


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